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Sleepmaxxing: conheça a nova tendência de bem-estar e saiba como otimizar seu sono

Nos últimos tempos, o termo “sleepmaxxing” tem ganhado destaque nas redes sociais e em blogs sobre bem-estar. Mas o que exatamente ele significa? Sleepmaxxing é a prática de tentar maximizar a qualidade do sono utilizando diversas técnicas e acessórios, como suplementos, colchões tecnológicos, tampões para ouvido e boca, luzes que acalmam e dispositivos de monitoramento do sono. Embora a ideia pareça promissora, os resultados nem sempre são tão eficazes quanto o esperado.

Foto: TikTok | Influencer: Mayte Myers

O conceito de sleepmaxxing sugere que o sono perfeito pode ser alcançado com as ferramentas certas, mas a verdade é que muitos desses produtos podem gerar pouco impacto real na qualidade do sono. Além disso, o excesso de foco em “melhorar” o sono pode gerar ansiedade, prejudicando, de fato, o descanso.

Para obter uma qualidade de sono melhor de forma simples e eficiente, seguem algumas dicas práticas que você pode aplicar no seu dia a dia:

1. Estabeleça uma rotina: Dormir e acordar no mesmo horário todos os dias ajuda a regular o relógio biológico.

2. Evite telas antes de dormir: A luz azul emitida por dispositivos eletrônicos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.

3. Cuide da alimentação: Evite refeições pesadas e alimentos ricos em cafeína à noite. Opte por alimentos leves e saudáveis, como os disponíveis em nossa loja, que podem contribuir para uma noite de sono mais tranquila.

4. Crie um ambiente confortável: Garanta que o quarto esteja escuro, silencioso e com a temperatura agradável.

Com essas dicas, você pode melhorar seu sono de maneira natural e sem complicações. E lembre-se: uma boa alimentação, aliada a hábitos saudáveis, é fundamental para uma vida mais equilibrada.

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Precisamos falar sobre saúde mental

Por Dra. Ana Margareth Bassols | Doutora em Psiquiatria (UFRGS), Psicanalista (SPPA), Professora Associada do Departamento de Psiquiatria FAMED/UFRGS e Coordenadora do Projeto de Extensão Pega Leve da UFRGS.

Hoje, 10 de outubro de 2021 é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental.

Esta data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health) e visa chamar a atenção para a questão da saúde mental global, combater o preconceito e o estigma em relação à saúde mental ainda tão prevalente.

A Organização Mundial de Saúde é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça e seu diretor-geral é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a saúde mental uma prioridade e defende que a questão da saúde mental não é estritamente um problema de saúde, incluindo aspectos sociais, políticos, culturais e econômicos, entre outros.

Neste dia realizam-se colóquios para buscar soluções para os problemas relacionados com a saúde mental e coordenar esforços na luta contra esta realidade. O tema do Dia Mundial da Saúde Mental em 2021 é: “Dignidade na Saúde Mental: Primeiros Socorros de Saúde Mental e Psicológica para Todos”.

conceito de saúde definido pela OMS é amplo e não se restringe apenas a ausência de enfermidades, sendo: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”.  É um conceito positivo. Como um fator positivo, a saúde mental tem sido descrita como “um estado dinâmico de equilíbrio interno” que envolve a capacidade de usar habilidades sociais, emocionais e cognitivas, essenciais para navegar com eficácia através da vida e do mundo. Outras definições ligam saúde mental positiva com a capacidade de “aproveitar a vida e lidar com os desafios que enfrentamos”. Em geral, a maioria das definições incluem capacidades emocionais, cognitivos, funcionais, sociais, físicos e espirituais.

Mas como podemos promover a saúde mental quando grande parte da população mundial, principalmente nos países menos privilegiados ainda carece de itens básicos como alimentação, saneamento, atendimento médico e educação.

Em boa hora o tema deste Dia Mundial de 2021 traz a público o enorme desafio desse momento no qual a assim chamada “quarta onda do Covid” – a da saúde mental – ainda cresce, prenunciando um verdadeiro tsunami de transtornos mentais tanto decorrentes das vivências traumáticas da pandemia como da reagudização de transtornos mais crônicos.

A preocupação em relação à dignidade do paciente e a facilitação de seu acesso aos cuidados psicológicos atinge a todas as faixas etárias e precisa alcançar distintas necessidades de acordo com os dados epidemiológicos de cada lugar. A OMS também recomendou que os países fortaleçam os serviços de saúde mental, garantindo um melhor acesso à atenção por meio de tecnologia digital, o aumento dos serviços de apoio psicológico em escolas, universidades e locais de trabalho e também para pessoas que trabalham na linha de frente contra a COVID-19.

O alerta está dado!

Viva o Dia Mundial da Saúde Mental!

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Quais os impactos dos aditivos químicos?

Por Nutricionista Oncológica Giovanna Potrick (CRN2 12350) | @nutrigiovannapotrick

Eles estão em praticamente todos os produtos industrializados e, se não fosse a presença deles, muito do que a gente compra no supermercado não duraria a metade do tempo nem teria o sabor e a aparência que gostaríamos de consumir. Sim, são os aditivos alimentares.

A classificação NOVA organiza os alimentos em quatro categorias: Alimentos in natura ou minimamente processados, Ingredientes culinários processados, Alimentos processados e Alimentos ultraprocessados. Os alimentos ultraprocessados geralmente são adicionados de corantes, aromatizantes, emulsificantes, espessantes e outros aditivos que imitam o sabor do alimento original, alteram a textura e cor do alimento, ajudam a disfarçar características indesejadas no produto final e permitem que a indústria crie produtos altamente lucrativos com ingredientes de baixo custo e longa durabilidade.

A conveniência de serem não perecíveis, prontos para consumir e hiperpalatáveis (sabor de alta intensidade) ganham vantagem sobre os outros grupos de alimentos. Uma mudança importante na nossa alimentação desde o século XX é o consumo crescente de aditivos alimentares que são incorporados em quase todos os alimentos processados e ultraprocessados. Eles estão presentes em produtos de uso diário, principalmente em pães produzidos em série, petiscos doces ou salgados embalados, refrigerantes e bebidas açucaradas, frios embutidos e comidas congeladas empanadas e pré-fritas. 

Quais os malefícios de consumir produtos com aditivos químicos? 

Estudos recentes têm demonstrado uma associação do consumo de alimentos ultraprocessados com a incidência de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, câncer e com a menor expectativa de vida. 

Como fugir dos aditivos químicos sem abrir mão da praticidade?

Ler o rótulo é extremamente importante para entender o que estamos consumindo e então fazer escolhas mais conscientes. Os consumidores estão mais exigentes e em busca de alternativas mais saudáveis, por isso o mercado tem oferecido diversas opções de produtos industrializados e saudáveis, também chamados de “clean label”, ou seja, rótulo limpo. Produtos clean label tem como objetivo informar com clareza e simplicidade a composição de determinado alimento. O conceito do rótulo limpo vem para entregar aos consumidores alimentos mais naturais, sem corantes, conservantes, adoçantes artificiais e focando em uma alimentação livre de transgênicos e sustentável.

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Carboidratos: vilões ou mocinhos?

Por Nutricionista Deise Cararo (CRN2 11130)
Nutricionista funcional | @nutrideisecararo

É muito provável que os carboidratos tenham presença garantida em alguma refeição do seu dia ou em todas elas. Por isso, é importante saber quais são as funções e a importância do ponto de vista nutricional, desse grupo de alimentos.

Há algum tempo os carboidratos ocupam o centro das atenções e geram muitas dúvidas. Dietas como a keto, paleo e low carb são caracterizadas por eliminarem quase todos os alimentos fontes de carboidratos. Mas afinal, este grupo alimentar é o vilão da dieta? Carboidrato engorda? É importante ter carboidrato na alimentação? O que acontece se eu não comer carboidrato?

Se você também tem essas dúvidas, confira!

O que são carboidratos? 

Muitos alimentos que compõem o nosso cardápio são fontes de carboidrato. Eles são encontrados em cereais e grãos como trigo, milho, arroz, aveia, centeio, cevada (pães, bolos, massas, biscoitos, pizzas…), nas raízes e tubérculos como batata, mandioca, batata-doce (farinhas de mandioca, tapioca, purês…), nas frutas e açúcares (mel, açúcar, doces, bombons, chocolates, tortas…). 

A principal função dos carboidratos é proporcionar energia para realizarmos as tarefas do dia a dia. Ele funciona como um combustível para o nosso corpo e é essencial para o funcionamento do cérebro. 

Mas os carboidratos engordam? São os vilões? 

Nos últimos anos eles passaram a ser considerados os vilões de dietas de emagrecimento, com a crença de que os carboidratos engordam. 

Porém, o que engorda não é o carboidrato, e sim a quantidade calórica total de tudo que foi consumido. Nenhum alimento é responsável por gerar aumento de peso (e nem redução), o que conta é o contexto alimentar. 

Sim, existe uma infinidade de opções de carboidrato e é possível que o que falta na tua alimentação seja equilíbrio e boas escolhas. 

Como fazer boas escolhas? 

O grande problema do consumo de carboidratos pode estar na quantidade e na qualidade, com consumo exagerado de carboidratos refinados, açúcares, doces… 

  • Prefira os carboidratos integrais, são opções também ricas em fibras que ajudam no bom funcionamento intestinal e na saciedade prolongada, o que é muito interessante para quem busca emagrecimento;- Dê preferência para alimentos in natura, comida de verdade, aqueles que você descasca mais e desembala menos. Quanto mais natural for, melhor para a sua saúde; 
  • Mantenha uma proporção adequada. Seu corpo precisa de carboidratos, mas não só de carboidratos. Componha as suas refeições com boas porções de vegetais, verduras, legumes, frutas, proteínas magras e gorduras boas;
  • Evite um consumo exagerado de doces, refrigerantes, sucos industrializados, açúcares, bolachas industrializadas, bolos…; 

Qual a importância de uma alimentação que inclua carboidratos? 

Além de serem a principal fonte de energia para o corpo e para o cérebro, os carboidratos são essenciais para a saúde. São fontes de fibras que auxiliam na saúde cardiovascular, intestinal e na saciedade. São importantes para a regulação do humor e bem-estar e são necessários para construir massa muscular. 

O que acontece quando você faz uma restrição de carboidratos? 

Cortar carboidratos da sua alimentação pode não ser interessante para a saúde, pois pode levar a redução no consumo de vitaminas, minerais, fibras, compostos bioativos e antioxidantes, principalmente se estivermos falando das frutas e legumes. 

Alguns dos problemas relacionados ao corte de carboidratos da alimentação:

  • Falta de energia;
  • Aumento da ansiedade;
  • Oscilações de humor: você sabia que os carboidratos contribuem para a produção de serotonina, hormônio do bem-estar? 
  • Constipação, devido a redução de fibras;
  • Perda de massa muscular, afinal se você não fornece energia para o seu corpo, ele pode buscar nos seus músculos;
  • Baixa adesão à dieta, podendo levar a um consumo exagerado. 

Lembre-se, o nosso corpo funciona em equilíbrio, nenhum excesso ou restrição total fará bem à nossa saúde.

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Desvendando as proteínas vegetais

Por Nutricionista Tanara Pastore (CRN2 12522)
Nutricionista clínica funcional | @tanarapastorenutri

Quais as principais funções das proteínas?

As proteínas são macronutrientes formados pela junção de aminoácidos essenciais e não essenciais. Elas apresentam como principais funções no organismo a construção e elasticidade dos tecidos; transporte de substâncias; composição de anticorpos e até a regulação e composição de hormônios.

Ao contrário de carboidratos ou gorduras que podem ser armazenados no corpo para uso futuro, os aminoácidos não utilizados (proteínas) são excretados. Por isso, seu consumo fracionado é importante para obtenção de bons níveis proteicos

Diante de tantas funcionalidades, a importância de incluir alimentos ricos em proteínas na alimentação fica evidente, certo? E isso pode ser feito tanto através de alimentos de origem vegetal quanto animal, e também pela suplementação.

Quanto devemos consumir de proteína por dia?

A recomendação atual da ciência para ingestão diária de proteína de 0,8 gramas/kg de peso corporal (cerca de 62g de proteína por dia para uma pessoa de 77,5kg) está sendo revisada. Dependendo da atividade, idade, condição clínica, a necessidade de proteína pode variar de 0,8 a 2,2 gramas de proteína por quilo de peso. 

Se a intenção é o ganho de massa muscular, as recomendações podem variar de 1,2 a 2,0 gramas por quilo. Já para os atletas, de 1,4 a 2,2 gramas por quilo de peso corporal são mais adequadas. 

Quais os benefícios de consumir proteínas vegetais?

Ao falar sobre alimentos ricos em proteínas, é comum lembrar daqueles de origem animal, como carne, queijos, ovos, leite, entre outros. Em suma, esses alimentos são conhecidos por apresentar uma boa quantidade do nutriente na composição, e muitas vezes, os vegetais ricos em proteína acabam ficando em segundo plano como fonte proteica.

Por outro lado, a verdade é que a proteína vegetal não é uma excelente opção apenas para veganos e vegetarianos. Elas podem compor o prato de todos, e quando combinadas com outros nutrientes ou vegetais, entregam mais benefícios do que você imagina.

Vale lembrar que as proteínas vegetais possuem os mesmos aminoácidos que a animal, portanto exercem as mesmas funções independente da fonte ser de origem animal ou vegetal. 

Quem consome carne e outros alimentos de origem animal, ao incluir proteínas vegetais na dieta, ganha uma contribuição nas funcionalidades e sínteses do corpo. Isso acontece pela riqueza de nutrientes que os vegetais costumam apresentar, além da porção proteica. 

Cada fonte vegetal de proteína tem um perfil diferente de aminoácidos, em que alguns aminoácidos podem estar presentes em maiores quantidades enquanto outros nem tanto.  Por isso, combinar diferentes fontes de proteína vegetal é uma estratégia alimentar que beneficia a produção proteica, já que uma vai compensar a outra.

Um exemplo é a clássica combinação de arroz e feijão. O aminoácido metionina, que é comum no arroz, não é encontrado nas mesmas quantidades no feijão. Já a lisina, outro importante aminoácido, está presente no feijão, e há pouca quantidade no arroz.

Dentre os benefícios da proteína vegetal destaca-se a saciedade, já que estas estão associadas às fibras. Além das fibras, as proteínas vegetais apresentam maior quantidade do aminoácido fenilalanina, que é capaz de diminuir o apetite sinalizando ao nosso cérebro que já estamos satisfeitos.

Também possuem um alto teor de antioxidantes e fitonutrientes trazendo benefícios para saúde e colaborando inclusive para melhor recuperação muscular em atividades de alta intensidade.

Diante destes outros compostos, uma dieta rica em vegetais pode:

  • Beneficiar a saúde cardiovascular;
  • Prevenir o desenvolvimento de diabetes e resistência insulínica;
  • Contribuir com a diminuição da pressão sanguínea;
  • Níveis mais baixos de estresse oxidativo, gordura corporal e colesterol;
  • Melhorar a saúde da pele;
  • Prevenir doenças degenerativas;
  • Favorecer a saúde intestinal;
  • Evitar condições inflamatórias.

O consumo de proteínas vegetais foi apontado como um dos principais Food Trands de 2021 e se destacam como alternativa à fontes animais para incluir o nutriente no plano alimentar e são um fenômeno cada vez mais popular. Nesse caminho, a demanda por produtos à base de proteína vegetal está se expandindo rapidamente, ganhando outros adeptos, além de veganos ou vegetarianos.

Desse modo, a substituição da proteína de carne e laticínios por outras fontes com base nas plantas é uma forte tendência acompanhada da atenção crescente aos impactos no meio ambiente e a demanda com a sustentabilidade. Deste modo, novas técnicas são implantadas nos processos da indústria alimentícia para atender a necessidade em expansão.

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Descubra a incrível conexão intestino cérebro

Por Nutricionista Daniele Lauck Pedroso (CRN 10242P)
Formada em Modulação Intestinal e pós-graduanda em Fitoterapia e Substâncias Bioativas – @nutridanilauck

Você sabe o porquê do intestino ser considerado nosso 2º cérebro?

As funções do nosso intestino vão muito além de digerir e absorver nutrientes. Há uma comunicação direta entre o sistema nervoso central e o trato gastrointestinal.

Temos um número enorme de neurônios no intestino e sua complexa comunidade microbiana influenciam no nosso bem-estar geral.

A serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade, é um neurotransmissor que atua no cérebro, por isso é essencial para nossas funções vitais. A maior parte da serotonina do corpo (entre 80% e 90%) é encontrada no trato gastrointestinal.

Um intestino com qualidade e quantidades adequadas de bactérias é capaz de melhorar o humor, absorção de vitaminas, produção de energia, auxiliar na manutenção de um peso saudável, entre outros benefícios que ainda estão sendo estudados por pesquisadores, como por exemplo, a melhora de funções neurológicas.

Quando as bactérias intestinais estão em qualidade e quantidades inadequadas, o organismo pode dar alguns sinais de alerta e desenvolver alguns sintomas desagradáveis, como:

  • Distensão abdominal;
  • Retenção de líquidos;
  • Azia;
  • Prisão de ventre;
  • Gases em excesso;
  • Vômitos;
  • Digestão lenta;
  • Candidíase de repetição;
  • Intolerâncias e sensibilidades alimentares.

Hábitos saudáveis para incluir no dia a dia e manter a saúde do intestino:

  • Prezar por uma alimentação o mais natural possível;
  • Beber a quantidade de água adequada;
  • Evitar consumir alimentos e temperos industrializados que contenham aditivos, como: conservantes, corantes, realçador de sabor, etc. Prefira sempre industrializados “clean label” (produzidos com ingredientes naturais).
  • Praticar atividades físicas regularmente e de preferência ao ar livre;
  • Ter um sono de qualidade;
  • Manejar o estresse;
  • Evitar o consumo de açúcar;
  • Consumir fibras solúveis e insolúveis vindas de frutas, vegetais, grãos, sementes e raízes;
  • Variar a ingestão de alimentos, quanto mais variada for a sua alimentação, melhor será sua microbiota (bactérias intestinais).
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10 Passos para o autocuidado segundo o Ayurveda

Por: Dra. Luciana Abarno da Costa, médica e terapeuta ayurvédica

O ayurveda– esse sistema milenar de ciência indiana que tenho praticado na minha vida pessoal e das pessoas que cuido, acredita que o segredo do equilíbrio e da saúde plena está nas nossas escolhas diárias. Mas não se trata daquela rotina como conhecemos no ocidente: rígida, chata, associada ao tédio e à inflexibilidade. Aqui, nos referimos a um conjunto de hábitos que respeitam ritmos e ciclos – os nossos e os da natureza. É uma rotina para uma vida mais saudável. Pois na ayurveda essa rotina de equilíbrio tem nome: dinacharya. São práticas que começam ainda na cama, com o nascer do sol, e terminam ao anoitecer.  O importante é começar.

Crie seu próprio ritual de autocuidado. A seguir, algumas práticas essenciais que você pode experimentar incorporando pouco a pouco aos seus dias. Aliás, lembre-se, sempre, de ser gentil consigo e com seu processo. O importante é começar.

1. Ritualize o despertar. 

O ideal é acordar com o nascer do sol, pois ele possibilita que nossas células e hormônios despertem com mais vitalidade e naturalidade.

2. Elimine toxinas. 

Isso inclui, assim que acordar, fazer xixi e, se possível, evacuar. Raspar a língua antes de escovar os dentes também se faz importante porque acumulamos toxinas ao longo da noite. 

Raspar a língua diariamente, pela manhã, ajuda a eliminar toxinas e pode ser feita com um raspador específico ou uma colher

3. Faça um desjejum gentil. 

Comece bebendo meio copo de água morna. Pois isso ativa o agni, o fogo digestivo, a capacidade de digestão no ayurveda. “Se quiser, inclua gotas de limão e aguarde ao menos 15 minutos até tomar o café da manhã”, explica o terapeuta Andreas Bruno.

4. Tome um banho (com calma). 

Ele desperta e ativa a mente e os sentidos. 

5. Faça uma oleação. 

Uma automassagem corporal com óleo vegetal, ainda que bem simples, traz uma nutrição muito importante ao corpo.

A oleação ajuda a nutrir os tecidos e a pacificar o seu dosha, por exemplo, além de outros tantos benefícios. Quando não há tempo suficiente para uma oleação completa, priorizar a cabeça, a orelha e os pés já traz bons resultados

6. Medite. 

Pois a higiene mental, concentração e relaxamento vão ajudar você a seguir bem durante o dia. Importante: meditar não é um fazer, quando você escolhe estar atento ao seu corpo, sua respiração, ao momento presente acontece uma mudança imediata na frequência das ondas cerebrais e VOCÊ é MEDITADO!

7. Mexa-se. 

O período da manhã é um bom momento para se exercitar de acordo com seu dosha e ritmo. Caminhadas e yoga são ótimas opções pela manhã. Sugiro aqui conhecerem www.kaiutyoga.com.br, essa pratica que iniciei em 2017 e traz através do corpo um estado natural de meditação, silêncio, calma para lidarmos com tudo na vida.

8. Alimente-se bem. 

RESPEITE A FOME!!! Café da manhã e almoço, por exemplo, são refeições principais e, antes de qualquer regra, você deve levar em conta um critério: comida de verdade. E guie sua alimentação pelos alimentos da época.

9. Hidrate-se.

Use água natural em temperatura ambiente, mas evite líquidos doces e gelados nas refeições, pequenos goles de água natural ou chá ajudam a digerir os alimentos e manter seu fogo digestivo.

10. Cuide do sono. 

O ideal é ir para a cama entre 21 e 22 horas, um desafio nesses tempos, mas muito importante para a manutenção do equilíbrio. Evite estímulos eletrônicos e mensagens negativas depois das 20 horas, se for possível.

Saúde e Plenitude !!!

 Dra. Luciana Abarno da Costa

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O que uma noite bem dormida muda na sua vida

Conheça as técnicas que vão te ajudar a dormir melhor.

Você sabia que enquanto dorme o seu organismo trabalha para exercer a restauração do seu corpo?

Esta função está relacionada com o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese das proteínas.

Durante este período, você entra em relaxamento, mas o seu corpo está a mil repondo as energias e regulando o seu metabolismo, dois fatores essenciais para manter a sua saúde em dia.

O que você vai ler aqui:

Qual a importância de uma noite bem dormida?
O que você deve fazer durante o dia para dormir melhor?
Quais rituais você pode fazer à noite para ter uma boa noite de sono?

É justamente por isso, que fala-se tanto da importância das 8 horas de sono por dia. No caso das crianças e adolescentes a necessidade de horas de sono aumenta mais ainda, variando de 8 a 10 horas para os adolescentes e de 9 a 13h no caso das crianças.

Dormir bem ajuda no fortalecimento do sistema imunológico.

Um sono de qualidade e por tempo adequado pode proporcionar diversos benefícios ao organismo. Por fortalecer o sistema imunológico, liberar a produção de alguns hormônios e consolidar a memória, dormir bem pode te ajudar nas seguintes áreas:

  • Controle do peso;
  • Redução da incidência de diabetes e de doenças do aparelho cardiovascular;
  • Redução do estresse;
  • Melhora do humor e da sociabilidade;
  • Melhora da concentração.

A preparação para uma boa noite de sono começa de dia.

Incorpore a sua rotina diária alguns hábitos que poderão te ajudar melhorando a qualidade do seu sono:

1) Exponha-se ao sol entre 1 e 2 horas.

Alternar entre luz e escuridão marcam o nosso ritmo biológico. Células da retina percebem a luz e após o primeiro estímulo do dia começam uma contagem que dura 12 horas, até que depois deste período haverá um pico do hormônio do sono chamado de melatonina. Portanto esse contato com o sol é importante para a marcação correta do nosso relógio biológico.

2) Faça alguma atividade física.

Uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos pela National Sleep Foundation avaliou adultos entre 23 e 60 anos e mostrou que os que se exercitavam dormiam melhor. A liberação da endorfina (bem-estar), dopamina (prazer) e serotonina (diminuição da ansiedade), que acontece durante as atividades físicas, contribui para relaxar o corpo, beneficiando o sono. Mas lembre-se: é importante realizar as atividades físicas pelo menos 2hs antes de dormir para dar tempo de desacelerar o organismo.

3) Cuidado com a cafeína

Consumir estimulantes depois das 17h pode ser prejudicial para a sua noite de sono, pois seus efeitos podem durar até 6h.

4) Xô, ansiedade!

Faça uma lista com as tarefas do dia seguinte e libere a sua mente para relaxar e aproveitar o momento de descanso.

5) Compre um pijama

Segundo Gary Zammit, PhD, diretor do Sleep Disorders Institute, colocar um pijama ajuda o cérebro a reconhecer quando é hora de dormir.

Crie alguns rituais que te ajudem a relaxar.

Algumas mudanças simples na rotina podem auxiliar na melhora do sono.

A nutricionista, Cynthia Antonaccio dá cinco ideias para você por em prática hoje e acabar com a insônia:

1) Óleo essencial

Algumas gotinhas de óleo essencial de lavanda no travesseiro podem ajudar no relaxamento.

2) Chás fitoterápicos

Aposte no chá de Camomila, Melissa ou Mulungu antes de dormir.

3) Detox do celular

Dê um tempo no celular pelo menos 30 minutos antes de se deitar. Você pode trocar esse hábito pela leitura.

4) O ambiente importa.

Deixe o ambiente confortável, quarto escuro e silencioso.

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Quatro coisas que você ainda não sabe sobre corrida

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Definitivamente a corrida é um esporte superdemocrático, mas que gera bastante polêmica!

Alguns acreditam que correr pode provocar desgastes nas articulações e ocasionar lesões. Outros correm e não abrem mão da endorfina viciante que o exercício libera. Estes geralmente participam de grupos de corrida e praticam faça chuva ou faça sol.

O ponto é: Existem quatro coisas que provavelmente você não saiba sobre corrida e que podem mudar a sua relação com este esporte!

1. Correr ajuda a regular o humor

A prática regular da atividade física está associada a diversos benefícios psicológicos, como menor reatividade ao estresse, à depressão e ao mau humor. Gerando inúmeros benefícios para a auto estima do indivíduo.

2. Auxilia na perda/manutenção do peso

Mesmo após a corrida o seu corpo segue queimando calorias em função do efeito EPOC (“consumo excessivo de oxigênio após o exercício”).

Após correr, o corpo precisa se recuperar de alguns fatores para voltar ao estado de repouso, como: reposição dos níveis de creatina e oxigênio, remoção do ácido lático e reparação dos músculos.

Todos esses processos requerem O2 para gerar a energia extra. É por isso que o consumo de oxigênio se eleva após uma sessão de exercícios, queimando ainda mais calorias.

3. Correr fortalece as juntas e ossos

Há muito tempo se sabe que correr aumenta a massa óssea e ajuda a prevenir os efeitos do envelhecimento sobre os ossos. Mas é provável que muita gente já tenha te falado que correr é ruim para os joelhos. O fato é que a ciência não concorda com isso. Estudos vêm mostrando que correr não aumenta o risco de artrose, o conhecido desgaste no joelho.

4. Longevidade e qualidade de vida

Um estudo publicado em 2012 na Psychonomic Bulletin & Review concluiu que a prática de exercícios regular ajuda a derrotar o declínio mental relacionado à idade. Além disso, estudos mostram que mesmo que você atenda apenas ao mínimo de atividade física (30 minutos 5x por semana) você aumenta sua longevidade.

E aí, vai encarar?

Conta pra gente como é a sua relação com a corrida e reveja alguns  conceitos.

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O que podemos aprender com os livros de autoajuda mais lidos em 2021?

Muitas vezes boas leituras podem nos inspirar grandes mudanças.

Você também já leu um livro que mudou a sua forma de pensar sobre um determinado assunto? Ou que fez você encarar a vida de uma forma mais otimista? Ou até te ajudou a incorporar hábitos mais saudáveis?

Foi pensando em trazer estas inspirações para vocês que apresentamos os quatro livros de autoajuda mais lidos em 2021!

1. Mais Esperto que o Diabo – Napoleon Hill

Escrito em 1938, após uma das maiores crises econômicas e precedendo a Segunda Guerra Mundial, este livro não somente é uma fonte de inspiração e coragem, mas deve ser considerado um manual para todas aquelas pessoas que desejam ser mais espertas que seus medos, problemas e limitações, pois, como o próprio Hill fala – em toda adversidade existe uma semente de benefício equivalente.

2. A Sutil Arte de Ligar o Foda-se –  Mark Manson

Um livro que diz na sua cara que talvez você não seja tão especial quanto pensa. E que a vida é mais cheia de problemas do que de soluções. Esse é o mundo que o escritor Mark Manson apresenta. E a partir daí ele te ensina a importância de “ligar o foda-se” e aceitar que você não será feliz o tempo todo. Pode parecer duro, mas é libertador.

3. Atitude Positiva Diária – Eduardo Volpato

Apenas se pergunte: o que pode melhorar em sua vida? Neste livro, Eduardo Volpato nos mostra o poder da repetição, ou seja, como um simples processo de autossugestionar frases positivas pode transformar a sua vida em todas as áreas: relacionamentos, espiritualidade, saúde, família e finanças. São frases que se fixam em sua mente e permitem que você obtenha os resultados que deseja, rumo a uma vida mais leve e feliz.

4.O Milagra da Manhã – Hal Elrod

Elrod enfatiza a importância de se acordar às 5h da manhã todos os dias. Seu livro, portanto, traz uma rota para que as manhãs comecem mais produtivas, de forma a favorecer um dia mais agradável. Assim, sua rota baseia-se em: Silêncio, Afirmações, Visualização, Exercícios, Leitura e Escrita.

E aí, já leu algum desses? Conta para a gente o que achou!

Fonte: www.publishnews.com.br